quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Qual seu legado?

Cada um vê a morte ao seu jeito. Compartilho da visão do mestre Jobs, que afirmou: "A morte é a maior invenção da vida, pois ela dá lugar ao novo."
Em homenagem ao gênio, posto aqui a versão eletrônica da página da revista Veja que não sai do nosso mural.
Capa 30/12/2009 - restrospectiva da 1a década do século 21.

Xis, a marca de Steve Jobs.
Steve Jobs, 54 anos, vive com um fígado transplantado neste ano e um cérebro que nada fica a dever ao dos maiores capitães de indústria de todos os tempos. Jobs é o principal executivo da Apple, a mais inovadora empresa digital da primeira década do século XXI. O que fez Jobs? Ele revolucionou os três pilares da indústria digital - a música, o celular e o computador pessoal. Em 2001, Jobs lançou via internet um serviço de venda de músicas, o iTunes, e um simpático aparelhinho portátil para reproduzi-las, o iPod. Até setembro passado, já haviam sido vendidos 220 milhões de iPods no mundo e mais de 8 bilhões de canções foram baixadas via iTunes. As vendas do iPhone são menos precisas, mas pode chegar a 50 milhões o número dos celulares da Apple. O sucesso dos computadores idealizados por Jobs não se mede por volume de vendas, mas por eles terem sido pioneiros em quase todas as inovações - do mouse e dos ícones na tela às webcams embutidas -, com exceção, talvez, das telas sensíveis ao toque, que, no entanto, fizeram sua estreia no iPhone antes de chegar aos PCs concorrentes da Apple. Sua regra básica de ação é não gastar milhões em pesquisas para saber o que os consumidores querem, pois o que conta é inovar radicalmente - tão radicalmente que o consumidor só vai descobrir que deseja o produto depois de conhecê-lo. Jobs e suas criações são muito copiados, mas raramente com sucesso. Como escreveu a revista The Economist sobre o Zune,  aparelho lançado pela Microsoft para desbancar o iPod entre os jovens: "O Zune parece seu pai querendo ser moderninho". Jobs diz que as pessoas devem tentar apaixonadamente deixar pelo menos uma marca no universo. Ele já deixou a dele na primeira década do século XXI.


Fonte: http://veja.abril.com.br/301209/decada-p-190.shtml

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